segunda-feira, 25 de junho de 2012
As tácticas do Euro
Nota prévia: Tirando os jogos de Portugal tenho visto os jogos do Euro meio de fugida e sem muita atenção, por isso a minha opinão sobre o mesmo além de não valer um parafuso é muito superficial e altamente opinativa. Em resumo, podia perfeitamente estar a fazer comentários em qualquer canal generalista que transmite os jogos do Euro.
Tem sido uma competição gira no que aos esquemas tácticos e à organização das equipas diz respeito. Têm existido uma inovações interessantes e umas tácticas que claramente vão marcar os próximos anos.
Alemanha - Podia designar-se rollokopressorschaft a táctica dos germanicos. Só faltava o Neuer integrar-se nos esquemas ofensivos da equipa e andar aos bujardões à baliza adversária. É dos mais conseguidos e se não fosse o Löw comer burriés durante o jogo e aquela equipa até poderia merecer o nosso respeito.
Espanha - um misto do Barcelona sem o Messi, com o Real Madrid sem o Ronaldo e no entanto resulta. Tinha tudo para correr mal, a começar pelo treinador que só parece novo ao lado do Trappatoni, passando pelo Sergio Ramos que é o defesa mais sobrevalorizado do futebol mundial e a acabar no Torres que faz menos golos que o Postiga, embora tenha custado 50 vezes mais e no entanto corre bem. Esperemos que só até 4ª feira.
Holanda - Como os melhores jogadores são os avançados, toca de os por todos ao mesmo tempo (contra nós acabaram a jogar com o Robben, o Sneijder, o Afellay, o van der Vart, o van Persie e o Huntellar) e como bons atancantes estão lá para atacar, os defesas que defendam. Um espectáculo de futebol ofensivo, mas sem eficácia nem resultados. Bom!
França - O Blanc conseguiu inventar uma táctica, para tentar derrotar a Espanha - que não resultou e que se resumia a por todos a defender, menos o Benzema que pegava na bola à saída da defesa, tentava fintar todos até chegar o Ribery, que quando recebia a bola, tinha por missão fintar todos até à baliza. Como já disse, não resultou. A única coisa que conseguiu foi irritar o Nasry que ficou no banco e insultou os jornalistas na zona mista.
Rep. Checa - inspirado nos franceses (que jogariam 2 dias depois) mas sem o Benzema, nem o Ribery. Deixou o Fiuza com água na boca e o Bìlek pode bem mandar o curriculo para Barcelos, caso a coisa não corra bem na sua selecção.
Rep. Irlanda - Para dar colorido às bancadas e naquela de que os adeptos estão lá para apoiar, mesmo que a sua equipa esteja a levar 4 e um baile do camandro, deviam ir a todos os euros como artistas convidados - nem precisavam de fazer o apuramento. O comportamento dos adeptos é acima de tudo a prova de que cerveja a mais aparvalha.
Finalmente uma nota para as selecções que se reduzem à prestação do seu melhor jogador, jogador esse que está a chegar ao fim da carreira e como tal, a selecção deve acabar muito em breve. Tratam-se das selecções do Karagounis, do Ibrahimovic e do Schevchenko (este até já tinha abandonado a selecção, mas só naquela do país organizador não participar, decidiu voltar).
domingo, 27 de maio de 2012
O grupo da morte
Ontem:
Portugal - 0 Macedónia - 0
Brasil - 3 Dinamarca - 1
Suiça - 5 Alemanha - 3
Holanda - 1 Bulgária - 2
Eis o grupo da morte. Da morte de tédio, só pode!
Portugal - 0 Macedónia - 0
Brasil - 3 Dinamarca - 1
Suiça - 5 Alemanha - 3
Holanda - 1 Bulgária - 2
Eis o grupo da morte. Da morte de tédio, só pode!
quarta-feira, 23 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
Mais uma vez...beneficiados pela arbitragem
Cardozo, é favor não esquecer de agradecer a quem te ajudou a vencer o troféu de melhor marcador. É irónico, mas foram duas expulsões que te fizeram ficar em vantagem em relação ao Lima.
Sempre carregados ao colo!!! Ainda nos queixamos de sermos prejudicados pela arbitragem...ingratos que somos.
terça-feira, 8 de maio de 2012
De demissão em demissão...
Este senhor, para quem não sabe, é o vice-presidente do MEU Benfica, sr. Rui Gomes da Silva. Pois bem, este senhor, como comentador do programa Dia Seguinte pediu a demissão do presidente da FPF, o sr Nandinho das facturas. Razão? Segundo o vice, o presidente pactua com o estado do futebol português e nada fez para mudar a situação. Agora pergunto eu, este vice mais o seu presidente lembraram-se disso quando ajudaram à sua eleição para presidente? Achavam que o dito homem sério, deixava a torre das Antas e, de repente, começava a limpar a sujidade que ele próprio ajudou a criar? E mesmo que ele quisesse, era com 5 meses que o conseguia? Nem que se esforçasse ao máximo!!! Já agora que estamos com pedidos de demissão... o senhor vice, mais o seu amigo presidente ainda demoram muito ou...? É que já vão 10 anos de promessas e combates a moinhos de vento. De D.Quixote já ando eu farto e como não acredito em D.Sebatiões...
domingo, 6 de maio de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
A melhor Liga do Mundo
Uma breve interrupção na interrupção, para louvar a melhor Liga do Mundo. A nossa!
Talvez devido à nossa localização geográfica, na periferia da Europa, quiçá motivado pela nossa reduzida dimensão, quando comparado com a maioria dos países com que nos relacionamos, por uma questão de feitio, por hábitos culturais ou simplesmente por que somos assim, a verdade é que temos uma tendência a valorizarmos o que vem de fora e a diminuirmos o que é nosso.
É assim nos produtos de grande consumo, na música, no cinema (aqui normalmente até tem razão de ser, mas vá), por vezes até na gastronomia (neste capítulo, devemos dar «quinj'a jero» à grande maioria dos restantes países do mundo) e até na maioria dos hábitos populares.
Um hábito. Um costume tão nosso. O que vem de fora é bom e o que temos cá dentro não.
E o futebol não é excepção. Crescemos a ver as ligas espanhola, inglesa e italiana como as melhores do Mundo. Os melhores clubes, com melhores condições económicas, com mais adeptos, com melhores médias de espectadores, os melhores jogadores, espectáculos mais conseguidos, blá, blá, blá.
Pois para mim a melhor liga de futebol do mundo, é a portuguesa! A nossa, sem margem para qualquer tipo de dúvidas. E antes que o leitor se comece a interrogar o porquê desta afirmação que à primeira vista pode parecer exagerada, convido-o a colocar de lado todos os seus preconceitos culturais e que raciocine comigo.
Quem gosta de futebol, já certamente que se interrogou de onde vem essa paixão. Racionalmente, passar duas horas a ver 22 marmanjos (às vezes são 21 + o Miguel Veloso) a correr atrás e aos pontapés a uma bola, não faz grande sentido e no entanto, fazemo-lo vezes sem conta. E vibramos com isso.
A razão é simples. Tudo tem a ver com o espírito competitivo que o Homem tem e com a necessidade que temos de ganhar (esta merda tem uma explicação cinetifico-sócio-cultural que é demonstrável mas agora não dá para explicar neste post). A isto em futebol, chama-se a magia da «incerteza do resultado». E como tal, quanto maior for a incerteza, ou competitividade se preferir, melhor será a Liga.
E neste capítulo, somos de muito, mas mesmo muito longe os melhores do mundo.
Explico. Em qualquer outra liga do mundo, na maioria dos jogos, a incerteza no resultado e em quem será o vencedor, joga-se e determina-se nos 90 minutos de duração de uma partida. 21 de Abril: Barcelona - 1 Real Madrid - 2, tudo decidido. Amanhã: Manchester City - Manchester United, no final da partida teremos um vencedor. Na Champions, dentro de dias teremos um Bayern - Chelsea e quando o árbitro fizer soar o último apito tudo estará decidido. Temos tantos exemplos deste género, quantas ligas existirem no mundo.
Menos por cá. Por cá, o futebol joga-se dentro e fora das quatro linhas. Há o futebol dos jogadores (normalmente jogado em campo durante 90 minutos), o dos comentadores, que também é bom e que habitualmente é jogado também durante 90 minutos em que o futebol propriamente dito pouco importa e o dos dirigentes que torna a nossa liga na melhor do mundo.
Veja-se o caso União de Leiria, que ocupa lugar de destaque na actualidade do futebol Luso. Graças aos vários meses de salários em atraso, o plantel resciciu o contrato e fruto dessa decisão, lá temos a emoção até ao final garantida.
Devemos ser a única liga do mundo em que os jogos começam e as equipas não sabem a sua classificação. Esta jornada temos o 11º contra o 14º se o Leiria não desistir do campeonato, mas no caso contrário é 13º contra 12º. Fixe não? Imaginem o treinador a preparar este jogo. Temos que ganhar, mas se empatarmos safamo-nos se o Leiria não desitir. Chega ao final do encontro e ninguém sabe realmente se perdeu ou ganhou. Isto é que é incerteza no marcador!
Incerteza que se vai prolongar, para lá da decisão do conselho de justiça da Liga. É que depois disso vamos ter a decisão contrária do comité de disciplina da Federação e 6 ou 7 anos depois, teremos um tribunal civil a anular todas as decisões tomadas, graças a um incidente processual. Isto é que é competitividade!
Qualquer adepto, tem que adorar isto. Começar uma jornada com 2 pontos de atraso do adversário que vai defrontar, ganhar-lhe e depois de uma treta qualquer como esta do Leiria acabar a jornada a 5 pontos desse adversário. Isto é espectáculo!
E não satisfeitos com a qualidade dos espectáculos com que nos têm presentado dentro, mas principalmente fora das quatro linhas, os dirigentes dos clubes querem alargar a Liga para 18 clubes. De génio!!! Mais 2 para poderem arranjar "casos Mateus" e "Apitos dourados" com fartura.
E porquê parar nos 18, pergunto eu? Porque não 20 ou 22? Ou alargar a Liga ao ritmo de 2 clubes por ano - sem descidas, claro - na próxima década? Até serem 36! Com uma liga a uma volta, nesse caso, seriam 35 jogos! É possível, pá.
Deixem a vossa imaginação à solta meus caros dirigentes. Imaginem um clube dos Açores em que o sorteio ditasse jogar com os grandes todos fora. Nem uma receita de bilheteira de jeito que se visse. Era o plantel a rescidir contratos logo em Janeiro ou Fevereiro e logo esta incerteza toda no marcador a partir dessa altura. Os comunicados que a Liga e as conferências de imprensa que o Sindicato não fariam. O record do Belensenses de descer 3 anos seguidos até ir efectivamente parar à 2ª seria rapidamente batido.
Vá, pensem lá nisso. Queremos as nossas crianças tão felizes com a bola quanto Messi, no dia em que lhe disseram que ia para o Barça - momento que 'O Banco' registou em foto e que agora publica - sem termos que o ter na Liga, evitando assim não ter que não lhe pagar o salário milionário que aufere.
Talvez devido à nossa localização geográfica, na periferia da Europa, quiçá motivado pela nossa reduzida dimensão, quando comparado com a maioria dos países com que nos relacionamos, por uma questão de feitio, por hábitos culturais ou simplesmente por que somos assim, a verdade é que temos uma tendência a valorizarmos o que vem de fora e a diminuirmos o que é nosso.
É assim nos produtos de grande consumo, na música, no cinema (aqui normalmente até tem razão de ser, mas vá), por vezes até na gastronomia (neste capítulo, devemos dar «quinj'a jero» à grande maioria dos restantes países do mundo) e até na maioria dos hábitos populares.
Um hábito. Um costume tão nosso. O que vem de fora é bom e o que temos cá dentro não.
E o futebol não é excepção. Crescemos a ver as ligas espanhola, inglesa e italiana como as melhores do Mundo. Os melhores clubes, com melhores condições económicas, com mais adeptos, com melhores médias de espectadores, os melhores jogadores, espectáculos mais conseguidos, blá, blá, blá.
Pois para mim a melhor liga de futebol do mundo, é a portuguesa! A nossa, sem margem para qualquer tipo de dúvidas. E antes que o leitor se comece a interrogar o porquê desta afirmação que à primeira vista pode parecer exagerada, convido-o a colocar de lado todos os seus preconceitos culturais e que raciocine comigo.
Quem gosta de futebol, já certamente que se interrogou de onde vem essa paixão. Racionalmente, passar duas horas a ver 22 marmanjos (às vezes são 21 + o Miguel Veloso) a correr atrás e aos pontapés a uma bola, não faz grande sentido e no entanto, fazemo-lo vezes sem conta. E vibramos com isso.
A razão é simples. Tudo tem a ver com o espírito competitivo que o Homem tem e com a necessidade que temos de ganhar (esta merda tem uma explicação cinetifico-sócio-cultural que é demonstrável mas agora não dá para explicar neste post). A isto em futebol, chama-se a magia da «incerteza do resultado». E como tal, quanto maior for a incerteza, ou competitividade se preferir, melhor será a Liga.
E neste capítulo, somos de muito, mas mesmo muito longe os melhores do mundo.
Explico. Em qualquer outra liga do mundo, na maioria dos jogos, a incerteza no resultado e em quem será o vencedor, joga-se e determina-se nos 90 minutos de duração de uma partida. 21 de Abril: Barcelona - 1 Real Madrid - 2, tudo decidido. Amanhã: Manchester City - Manchester United, no final da partida teremos um vencedor. Na Champions, dentro de dias teremos um Bayern - Chelsea e quando o árbitro fizer soar o último apito tudo estará decidido. Temos tantos exemplos deste género, quantas ligas existirem no mundo.
Menos por cá. Por cá, o futebol joga-se dentro e fora das quatro linhas. Há o futebol dos jogadores (normalmente jogado em campo durante 90 minutos), o dos comentadores, que também é bom e que habitualmente é jogado também durante 90 minutos em que o futebol propriamente dito pouco importa e o dos dirigentes que torna a nossa liga na melhor do mundo.
Veja-se o caso União de Leiria, que ocupa lugar de destaque na actualidade do futebol Luso. Graças aos vários meses de salários em atraso, o plantel resciciu o contrato e fruto dessa decisão, lá temos a emoção até ao final garantida.
Devemos ser a única liga do mundo em que os jogos começam e as equipas não sabem a sua classificação. Esta jornada temos o 11º contra o 14º se o Leiria não desistir do campeonato, mas no caso contrário é 13º contra 12º. Fixe não? Imaginem o treinador a preparar este jogo. Temos que ganhar, mas se empatarmos safamo-nos se o Leiria não desitir. Chega ao final do encontro e ninguém sabe realmente se perdeu ou ganhou. Isto é que é incerteza no marcador!
Incerteza que se vai prolongar, para lá da decisão do conselho de justiça da Liga. É que depois disso vamos ter a decisão contrária do comité de disciplina da Federação e 6 ou 7 anos depois, teremos um tribunal civil a anular todas as decisões tomadas, graças a um incidente processual. Isto é que é competitividade!
Qualquer adepto, tem que adorar isto. Começar uma jornada com 2 pontos de atraso do adversário que vai defrontar, ganhar-lhe e depois de uma treta qualquer como esta do Leiria acabar a jornada a 5 pontos desse adversário. Isto é espectáculo!
E não satisfeitos com a qualidade dos espectáculos com que nos têm presentado dentro, mas principalmente fora das quatro linhas, os dirigentes dos clubes querem alargar a Liga para 18 clubes. De génio!!! Mais 2 para poderem arranjar "casos Mateus" e "Apitos dourados" com fartura.
E porquê parar nos 18, pergunto eu? Porque não 20 ou 22? Ou alargar a Liga ao ritmo de 2 clubes por ano - sem descidas, claro - na próxima década? Até serem 36! Com uma liga a uma volta, nesse caso, seriam 35 jogos! É possível, pá.
Deixem a vossa imaginação à solta meus caros dirigentes. Imaginem um clube dos Açores em que o sorteio ditasse jogar com os grandes todos fora. Nem uma receita de bilheteira de jeito que se visse. Era o plantel a rescidir contratos logo em Janeiro ou Fevereiro e logo esta incerteza toda no marcador a partir dessa altura. Os comunicados que a Liga e as conferências de imprensa que o Sindicato não fariam. O record do Belensenses de descer 3 anos seguidos até ir efectivamente parar à 2ª seria rapidamente batido.
Vá, pensem lá nisso. Queremos as nossas crianças tão felizes com a bola quanto Messi, no dia em que lhe disseram que ia para o Barça - momento que 'O Banco' registou em foto e que agora publica - sem termos que o ter na Liga, evitando assim não ter que não lhe pagar o salário milionário que aufere.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Na ressaca de Bilbao
Afinal os leões já estão em Bucareste. No Zoo local.
Pronto, chega de piadas de mau gosto.
Mas afinal o que queriam os de verde? Ir à Catedral, jogar com os de vermelho e branco e ganhar? Já deviam de saber que tal é altamente improvável como já tinham exprimentado esta epoca. A novidade é que desta vez não queimaram cadeiras e portaram-se como homenzinhos.
Mas queria salientar a excelente prestação do Van Wolfswinkel. Além do golo, mostrou uma excelente capacidade de anticipação. Antecipou-se a toda a equipa, levando o amarelo que o tirava da final de Bucareste.
Até mais ver
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Terroristas em Alvalade
Acabo de ser informado que vou assistir in loco à minha segunda meia final da Liga Europa em dois anos consecutivos. Duas de seguida hein...pouca gente se pode gabar de conseguir. Falo de bola....suas mentes perversas.
Mais a sério, vou fiscalizar o meu preferido para suceder ao Jesus.
Como já li por essa blogosfera fora, o Bielsa é consensual. Aliás, faço minhas as palavras do B. daqui e também dou pedaço do meu chorudo subsídio de pobre para pagar este senhor... basta que o presidente de 90% dos benfiquistas também esteja de acordo.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Homem com H bem grande
O Banco vem prestar homenagem a um campeão: Antonio Di Natale.
Os campeões não o são só dentro de campo. Sempre foi um líder, sempre serviu a ¨sua¨Udinese com amor e paixão e agora mostrou a outra face do que é ser um campeão.
Com a morte de Piermario Morosini(jogador da Udinese emprestado ao Livorno), a sua irmã,deficiente, ficaria sem ninguém para tomar conta dela. Di Natale ,de imediato, pediu a custódia da mesma, ficando agora a mesma sobre sua tutela.
Isto sim, são actos de louvar e de se prestar homenagem.
Obrigado Di Natale.
terça-feira, 10 de abril de 2012
Nunca mais é 2012/2013
segunda-feira, 9 de abril de 2012
sábado, 7 de abril de 2012
Fui a Londres e vi o Big Ben...fica
(Que ninguém se atreva a criticar a minha bela arte de fotomontagem)
Acabadinho de chegar de Londres com o meu benfiquismo em alta e com as baterias recarregadas para apanhar o 33 para o Marquês.
Vou ser sincero, esta minha viagem foi aquela onde menos esperança tinha em alcançar resultados positivos. Como cheguei a dizer, era uma viagem com mais de turismo que de benfiquismo. E assim foi até chegar à hora do jogo. As noticias não eram as melhores por causa da ausência de centrais e já me apetecia assinar um pacto de não agressão com os chelseanos. Até uma derrota por 1-0 era bom, pensava eu. Mas o meu Benfica não pára de me surpreender. Com os minutos iniciais decorridos, começava a minha versão turística a desaparecer e a versão benfiquista em crescendo. Se marcassemos primeiro...
Depois lá levei com uns murros para ver se acalmava. Primeiro num penalti e depois numa expulsão. Fomos postos na ordem. Mas no nosso sector ninguém dava aquilo como perdido. Sempre puxámos pela equipa e sempre tinhamos aquela tenue esperança de algo épico poder estar para acontecer. Desde Artur a Emerson, desde Javi a Gaitan, passando por Matic e Bruno César, tudo era lindo. Equipa e garra fantástica. Este é o meu Benfica!!!!
O golo foi, como dizia o Bibota Fernando Gomes, um orgasmo enorme. Agarrei-me ao meu parceiro macaco e gritámos até mais não. O impensável de encostar o Chelsea às cordas em pleno Stamford Brigde estava a ser praticado até à exaustão, até que o Meiorreles acabou com o sonho. Mas foi um grande e belo sonho.
No rescaldo da noite pelos bares de Londres, ninguém despiu o fato de trabalho. Empunhámos o nosso manto sagrado e fomos de peito feito com o orgulho de quem deu o que tinha a dar e que nada nos envergonhava.
Não sou de vitórias morais, mas vá, esta cheirou a uma derrota com um d muito pequinininino.
Obrigado ao meu Benfica por mais um momento de paixão.
Momento benfiquista: em pleno metro de Londres, o speaker de serviço da estação, não resistiu ao apelo do meu irmão e lá anuciou num portuglês inglesado : Ninguém para Benfica ó ó ó. O som entoou pela colunas da estação e rapidamente se estendeu a mais benfiquistas por essas plataformas fora.
Momento uauuuu: No nosso passeio matinal em redor de Stamford Bridge viamos as fotos de antigos jogador pelas paredes. Numa dessas fotos estava o Jimmy. Esse mesmo que tinha jogado no Campomaiorense e Boavista. Comentávamos isso quando estavamos de saída. Ao virar da esquina estava uma personagem parecidissima ao Jimmy. É não é? hum... À medida que nos aproximavamos dele as questões mantinham-se. Ele apercebeu-se...dirigiu-se a nós e disse: Então pessoal? Tudo bem? Era mesmo ele...
Acabadinho de chegar de Londres com o meu benfiquismo em alta e com as baterias recarregadas para apanhar o 33 para o Marquês.
Vou ser sincero, esta minha viagem foi aquela onde menos esperança tinha em alcançar resultados positivos. Como cheguei a dizer, era uma viagem com mais de turismo que de benfiquismo. E assim foi até chegar à hora do jogo. As noticias não eram as melhores por causa da ausência de centrais e já me apetecia assinar um pacto de não agressão com os chelseanos. Até uma derrota por 1-0 era bom, pensava eu. Mas o meu Benfica não pára de me surpreender. Com os minutos iniciais decorridos, começava a minha versão turística a desaparecer e a versão benfiquista em crescendo. Se marcassemos primeiro...
Depois lá levei com uns murros para ver se acalmava. Primeiro num penalti e depois numa expulsão. Fomos postos na ordem. Mas no nosso sector ninguém dava aquilo como perdido. Sempre puxámos pela equipa e sempre tinhamos aquela tenue esperança de algo épico poder estar para acontecer. Desde Artur a Emerson, desde Javi a Gaitan, passando por Matic e Bruno César, tudo era lindo. Equipa e garra fantástica. Este é o meu Benfica!!!!
O golo foi, como dizia o Bibota Fernando Gomes, um orgasmo enorme. Agarrei-me ao meu parceiro macaco e gritámos até mais não. O impensável de encostar o Chelsea às cordas em pleno Stamford Brigde estava a ser praticado até à exaustão, até que o Meiorreles acabou com o sonho. Mas foi um grande e belo sonho.
No rescaldo da noite pelos bares de Londres, ninguém despiu o fato de trabalho. Empunhámos o nosso manto sagrado e fomos de peito feito com o orgulho de quem deu o que tinha a dar e que nada nos envergonhava.
Não sou de vitórias morais, mas vá, esta cheirou a uma derrota com um d muito pequinininino.
Obrigado ao meu Benfica por mais um momento de paixão.
Momento benfiquista: em pleno metro de Londres, o speaker de serviço da estação, não resistiu ao apelo do meu irmão e lá anuciou num portuglês inglesado : Ninguém para Benfica ó ó ó. O som entoou pela colunas da estação e rapidamente se estendeu a mais benfiquistas por essas plataformas fora.
Momento uauuuu: No nosso passeio matinal em redor de Stamford Bridge viamos as fotos de antigos jogador pelas paredes. Numa dessas fotos estava o Jimmy. Esse mesmo que tinha jogado no Campomaiorense e Boavista. Comentávamos isso quando estavamos de saída. Ao virar da esquina estava uma personagem parecidissima ao Jimmy. É não é? hum... À medida que nos aproximavamos dele as questões mantinham-se. Ele apercebeu-se...dirigiu-se a nós e disse: Então pessoal? Tudo bem? Era mesmo ele...
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Mais um carimbo
Ora estupidez não tem limite, bem como o limite do cartão de crédito e assim lá vou eu carimbar o meu passaporte desportivo em mais um estádio emblemático. Desta vez vou mesmo numa de passear e desfrutar, já que a nível desportivo a coisa está muito preta (nada contra o Kalou).
Assim sendo, quarta feira lá estarei a sofrer pelo meu Benfica e a rezar para que a coisa não corra muito mal, visto que centrais é coisa que não vai haver em abundância e o Jesus vai continuar a meter o Emerson.
Até ao meu regresso!
quarta-feira, 28 de março de 2012
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