segunda-feira, 25 de junho de 2012

As tácticas do Euro





Nota prévia: Tirando os jogos de Portugal tenho visto os jogos do Euro meio de fugida e sem muita atenção, por isso a minha opinão sobre o mesmo além de não valer um parafuso é muito superficial e altamente opinativa. Em resumo, podia perfeitamente estar a fazer comentários em qualquer canal generalista que transmite os jogos do Euro.


Tem sido uma competição gira no que aos esquemas tácticos e à organização das equipas diz respeito. Têm existido uma inovações interessantes e umas tácticas que claramente vão marcar os próximos anos.

Alemanha - Podia designar-se rollokopressorschaft a táctica dos germanicos. Só faltava o Neuer integrar-se nos esquemas ofensivos da equipa e andar aos bujardões à baliza adversária. É dos mais conseguidos e se não fosse o Löw comer burriés durante o jogo e aquela equipa até poderia merecer o nosso respeito.

Espanha - um misto do Barcelona sem o Messi, com o Real Madrid sem o Ronaldo e no entanto resulta. Tinha tudo para correr mal, a começar pelo treinador que só parece novo ao lado do Trappatoni, passando pelo Sergio Ramos que é o defesa mais sobrevalorizado do futebol mundial e a acabar no Torres que faz menos golos que o Postiga, embora tenha custado 50 vezes mais e no entanto corre bem. Esperemos que só até 4ª feira.

Holanda - Como os melhores jogadores são os avançados, toca de os por todos ao mesmo tempo (contra nós acabaram a jogar com o Robben, o Sneijder, o Afellay, o van der Vart, o van Persie e o Huntellar) e como bons atancantes estão lá para atacar, os defesas que defendam. Um espectáculo de futebol ofensivo, mas sem eficácia nem resultados. Bom!

França - O Blanc conseguiu inventar uma táctica, para tentar derrotar a Espanha - que não resultou e que se resumia a por todos a defender, menos o Benzema que pegava na bola à saída da defesa, tentava fintar todos até chegar o Ribery, que quando recebia a bola, tinha por missão fintar todos até à baliza. Como já disse, não resultou. A única coisa que conseguiu foi irritar o Nasry que ficou no banco e insultou os jornalistas na zona mista.

Rep. Checa - inspirado nos franceses (que jogariam 2 dias depois) mas sem o Benzema, nem o Ribery. Deixou o Fiuza com água na boca e o Bìlek pode bem mandar o curriculo para Barcelos, caso a coisa não corra bem na sua selecção.

Rep. Irlanda - Para dar colorido às bancadas e naquela de que os adeptos estão lá para apoiar, mesmo que a sua equipa esteja a levar 4 e um baile do camandro, deviam ir a todos os euros como artistas convidados - nem precisavam de fazer o apuramento. O comportamento dos adeptos é acima de tudo a prova de que cerveja a mais aparvalha.

Finalmente uma nota para as selecções que se reduzem à prestação do seu melhor jogador, jogador esse que está a chegar ao fim da carreira e como tal, a selecção deve acabar muito em breve. Tratam-se das selecções do Karagounis, do Ibrahimovic e do Schevchenko (este até já tinha abandonado a selecção, mas só naquela do país organizador não participar, decidiu voltar).
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