sábado, 19 de março de 2011

Porque algumas respostas ficam melhores num post que numa caixa de bengalhadas

Shôr Fuinha, em resposta ao seu comentário colocado ontem na caixa das bengalhadas do post anterior, tenho a dizer que: não é facciosismo, são alguns anos a virar frangos. Atente bem, se fizer o favor, o que diz hoje o mesmo jornal (aqui se quiser seguir o link) que ontem publicou a notícia que comentámos. Destaco o seguinte parágrafo:

"Augusto Inácio e Bruno de Carvalho têm já alguns alvos referenciados e, tal como O JOGO deu conta na sua edição de ontem, Sougou (Académica), Rodriguez (Braga) e Mateus (Nacional) constam da lista de potenciais reforços leoninos em caso de vitória nas eleições de dia 26. No entanto, os jogadores não foram ainda abordados e estão apenas referenciados. Contudo, por lapso, e ao contrário do extremo da Briosa e do central arsenalista, Mateus não está em final de contrato, conforme se pode ler na página 26 desta edição. Naturalmente, sem abordagens, não há qualquer acordo firmado."

Repare na subtileza. Ontem era "Inácio já garantiu 3 jogadores", hoje esses mesmos jogadores estão apenas referenciados, como potenciais reforços. Então!?!?!? No que é que ficamos? Garantidos ou referenciados? Ai o rigor, ai, ai...

Depois, ontem diziam que "o responsável pelo futebol já terá mesmo assinado um pré-acordo, para não ver fugir a oportunidade de negócio..."; muito bem, precavido e competente, segundo o escriba "F.A.D." que assinou a peça. Verdade que ao colocar um "já terá mesmo", deixou a porta aberta, para que o seu colega "Rafael Toucedo", hoje dissesse que "os jogadores não foram ainda abordados". A santa coerência que é uma característica intrínseca da nossa imprensa no seu melhor.

Finalmente a "pièce de resistance", a cereja no topo do bolo, o terminar em beleza: "Contudo, por lapso, e ao contrário do extremo da Briosa e do central arsenalista, Mateus não está em final de contrato, conforme se pode ler na página 26 desta edição". Repare, por obséquio, na forma como referem que houve um lapso, mas que quem não tenha visto a notícia de ontem, não vai perceber que o lapso é do próprio jornal. Não, é apenas um lapso, pode ser de quem lê, de quem imprimiu, do gajo que vende a porra do jornal, é um lapso, uma coisa pequena, que teria sido evitado se TIVESSEM VERIFICADO O QUE ESTAVAM A ESCREVER, ANTES DE O FAZER, uma das regras elementares, daquela coisa que se chama: jornalismo.

Não é portanto de espantar, que isto termine com um "Naturalmente, sem abordagens, não há qualquer acordo firmado.". É tão natural, como dar a volta à "notícia" de ontem, sem despudor ou vergonha na cara.

E pronto, depois de tanta verborreia, estou com sede, por isso shôr Fuínha, logo à noite paga o Dr. as cervejas!

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